sábado, 21 de fevereiro de 2009

UM POR QUÊ

As inconstâncias do mundo me sobressaem!
Não sei o que faço, nem sei fazer o que nem sei o quê.
São confusões, conflitos...
São tristezas, dor!
O que fazer para esquecer a dor, a dúvida?
Como dissipar o conflito?
Quando cessará a tristeza?
De que forma orientar minhas confusões?
Eu não sei. Ninguém sabe!
Preciso de remédio, de cura, de bússola.
Preciso de paz, de lenço.
Preciso de alegria e sorrisos
Preciso e nem sei como
Acho que sei sim o porquê dessa tristeza, desse tormento, dessa incerteza...
SOU EU!
Incrivelmente, preciso de mim!
De voltar-me a mim mesma, de me olhar, de me enxergar.
Saber disso, me dá a absoluta convicção que sei do que preciso,
Sei o que fazer e o porquê de tudo.
Mas como (...)?



Imagem:
http://tantodemim.blogs.sapo.pt/arquivo/duvida.jpg

4 comentários:

Espinho de Quiabento disse...

ia comentar um "num sei quê de quantas coisas"... escrevi, "desescrevi"... li novamente o texto: a comunicação é como "cebola" tem uma série de capas,por isso as palavras falaram, mas cochicharam também os silêncios... e sendo assim, de silêncio para silêncio, também perdido no desencontro do "como": (...).

Lunnäe Psï disse...

Fico impressionada com a busca inconstante em se definir, assim como, definir a todos os outros, acho que quando simplesmente nos questionamos, estamos um passo a frente de quem sequer ousa a fazê-lo!

Somos nós os mentores da nossa importância, mas às vezes falta alguma coisa, quem sabe a explicação fundamental para a compreensão (um Mas como (...)?) Muitas vezes só se quer isso, compreender.

Texto instigante.

Me levou a refletir meus conflitos!

Thorin disse...

As vezes é bom não não buscar a própria definição... É algo infrutífero para o ser humano. Ser indefinível é o que, de uma forma ou de outra, nos trás um pouco de diversão...

Constantin Constantius disse...

Muito lindo teu texto! Parabéns!

Este teu texto revela bem a dialética de nossa interioridade... esta relação conosco mesmo não é menos complicada que a relação com as outras coisas no mundo... talvez até mais... pois nem sempre é fácil distinguir as partes desta relação... não é fácil distinguir o sujeito do objeto... que são partes que existem apenas em nossas abstrações...

O Eu é um algo que se coloca do lado de fora de modo que ele possa se relacionar consigo mesmo...

Muito interessante teu texto...

Beijos, Sophia!