Se não me quiseres
Leve-me
Se me ignorares
Exponha-me
Se me humilhares
Adore-me
Se me mal tratares
Estime-me
E se me quiseres matar
Ama-me
A cada passo em falso teu
Verei perfeição
Cada palavra de maus tratos
Verei veneração
E quando tudo acabar
Quando finalmente me fores indiferente
Minha vida encontrará o caminho
Trôpego, longínquo e imutavel
Me encontrarei, solitariamente.
Leve-me
Se me ignorares
Exponha-me
Se me humilhares
Adore-me
Se me mal tratares
Estime-me
E se me quiseres matar
Ama-me
A cada passo em falso teu
Verei perfeição
Cada palavra de maus tratos
Verei veneração
E quando tudo acabar
Quando finalmente me fores indiferente
Minha vida encontrará o caminho
Trôpego, longínquo e imutavel
Me encontrarei, solitariamente.
3 comentários:
Solitariamente acabamos sempre nos encontrando.
É inevitável. Um acontecimento de fato, muito mais do que uma vontade.
A vontade era justamente oposta. Era de que desse certo o amor. E ela nunca muda. O que muda é o alvo deste amor.
Dá pra ler ao contrário que não perde o sentido! Foi proposital?
Parabéns!
Apreciei bastante estes versos. Mas, sou suspeito para dizer isto, sou apaixonado pelos paradoxos da existência, rs!
Saudações!
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