terça-feira, 5 de agosto de 2008

Um líquido quente



Como se fosse caos e alguém que espera
Bebe de um gole ínfimo da tontura nebulosa e constante.
Cai em meio a sonhos de amplidão e delírio
Com o estado de absoluto vazio!
O corpo some, afundado no solo que o concebeu
A pele cai devastada em pragas
Os ossos quebram...
A vida encontra um reino lívido e distante de tudo...
(...)
A vida morre!

2 comentários:

Espinho de Quiabento disse...

Muita sensibilidade... belíssimo.

Fordelone disse...

Veneno...

Talvez o mais curioso é que tantas outras coisas nos preenchem e nos consomem, exatamente como este malfadado líqüido...

Enfim, lindo texto. Parabéns.