domingo, 25 de maio de 2008

A morte...


Sinto q a morte é quente!Ou pelo menos ela se dedica em parecer afagadora. É como o sangue que quando se escorre toca a minha pele e sinto o seu calor, mas nisso só me resta me perguntar, seria a morte quente, finalidade do sangue que é esvaído, ou seria esse sangue ultimo reflexo de vida que da carne abandona trazendo consigo o calor e a possibilidade de permanência?
Mas se a morte fosse quente seria porque não há intencionalidade nem finalidade em viver, o caminho o qual o seu único fim seria ela, incontestável!?! Ou seria a sua frieza que toca em ultimo segundo a pele em vida e o seu calor seria sim significado da não morte, ou seja, vida.
Então posso dizer que não sinto a morte e sim a vida e o reflexo dela que tenta me avisar que ela se vai, dando tempo a mim, tempo este que será de vital importância para a manutenção da mesma.
Em segundos após sentir o calor desse sangue, entendo que é vida e não permito que se vá, e procuro mante-la dentro de mim.

2 comentários:

Thaíssa Vasconcelos disse...

Acredito que a morte seja fria. Fria, mas doce.

fria por que ninguém nunca deu notícias dela, nem por carta, nem telegramas, nem tão pouco os tão modernos e-mails.

A morte talvez se assemelhe a uma viagem a Sibéria, viagem sem volta, mas com a doçura que se guarda no coração quando fazemos uma viagem para um lugar desconhecido.

Sophia disse...

"Em segundos após sentir o calor desse sangue, entendo que é vida e não permito que se vá, e procuro mante-la dentro de mim"

Talvez, de tudo isso, se saiba, se sinta apenas a vida, pois é ela que queremos!

Vida e morte! Dualidade, contradição, complemento... Talvez!