Eu sou uma pura abstração de ser.
Sou fumaça que escapa do nada.
Pura aparência de um aparecer.
Calor d'uma vaporação saturada.
E nada, do nada, para nada,
É onde, de onde, para onde,
Tudo se concilia e se converge
Formando uma substância fantástica
Constituída pela ação da tua imaginação
Guiada com a regra da fria Razão
Ou pela anarquia do insano Coração.
E em vão, é querer me tornar são,
Pois no oceano profundo da indistinção,
Não há diferença de conotação.
Não sou isto,
Nem sou aquilo,
Sou isto ou aquilo.
Sou matéria de uma forma desvanecida,
Que esvara por teus in-sentidos imaginários,
Dando-lhe o gozo de uma faustiva esperança,
A presença in-sólida de um louco sonho,
Ou então, a dor aflitiva da perdição,
A ausência sólida de uma lúcida chaga,
Que faz gemer a alma na antecipada solidão.
Não sou dor,
Nem sou in-dor,
Sou dor ou in-dor.
Sou a figura fantasmagórica do irreal
Que afeta a tua estranha realidade.
Sou o ente que habita perenemente
No interior da sombra de tua mente
Resido nos castelos de sonhos da Esperança.
Ou então nos calabouços trágicos da Angústia.
Enfim, sou teu e para-ti no impertencer,
Pois sou o nada real de tua rica mente!
Constantin Constantius.
Sou fumaça que escapa do nada.
Pura aparência de um aparecer.
Calor d'uma vaporação saturada.
E nada, do nada, para nada,
É onde, de onde, para onde,
Tudo se concilia e se converge
Formando uma substância fantástica
Constituída pela ação da tua imaginação
Guiada com a regra da fria Razão
Ou pela anarquia do insano Coração.
E em vão, é querer me tornar são,
Pois no oceano profundo da indistinção,
Não há diferença de conotação.
Não sou isto,
Nem sou aquilo,
Sou isto ou aquilo.
Sou matéria de uma forma desvanecida,
Que esvara por teus in-sentidos imaginários,
Dando-lhe o gozo de uma faustiva esperança,
A presença in-sólida de um louco sonho,
Ou então, a dor aflitiva da perdição,
A ausência sólida de uma lúcida chaga,
Que faz gemer a alma na antecipada solidão.
Não sou dor,
Nem sou in-dor,
Sou dor ou in-dor.
Sou a figura fantasmagórica do irreal
Que afeta a tua estranha realidade.
Sou o ente que habita perenemente
No interior da sombra de tua mente
Resido nos castelos de sonhos da Esperança.
Ou então nos calabouços trágicos da Angústia.
Enfim, sou teu e para-ti no impertencer,
Pois sou o nada real de tua rica mente!
Constantin Constantius.
4 comentários:
Muito louco tentar entender como nos vê o outro.
Um abraço querido.(sem vírgula mesmo!)
É complexo está em tantos lugareas em não pertencer aos mesmos.
Ser o nada real é uma questão de ser filtrado na amplidão da duvida, e se estais contido na mente, não pode haver confirmação de sua existencia... Posso dizer que estais sozinho, estais desacompanhado e em beira de realmente de não mais existir...
"E nada, do nada, para o nada"
Parabéns!
Ser e não ser... Perfeito!
Verdadeiramente, esta é a perfeita discrição do ser e não ser, do onde estou ou para onde vou...
Incrivelmente belo!
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