Vou pedir uma indenização por cada lágrima
E como, eu poderia saber?
Por que essa mudança agora?
Por que não em outra hora?
Iria eu poder processá-lo?
Por incentivar a tolice se nada ter feito?
E quem iria me advogar neste pleito?
Esse é aquele tipo de causa perdida
Não se pode entrar com recurso
Mudar um discurso e tudo ser igual
Acho que o ideal seria a terapia
Numa base de utopia “curar” completamente esse mal
Não poderia haver vingança
Relatar apenas as lembranças para o meu “Doutor”
E com isso esqueceria as ciências jurídicas
E entenderia minhas “patologias” como “normais”
Quem sabe assim mudaria de área
Numa felicidade encontrar tranqüilidade na soma exata
Porventura outro ramo humano
Para deixar meu coração menos tristonho
Passado o fardo e os meus pré-julgamentos
Lembro que a base de toda a realização
Está na importância desse autor
De traduzir dores tão sofridas relacionar com a vida
E nada sobrepor.
3 comentários:
Sentimentos são anárquicos! Não há leis, principalmente ao amor...
Nada melhor do que uma poeta psicóloga, apaixonada pelo mundo jurídico. Desta tripla mistura, não poderia resultar em outra coisa: Brilhante seu texto!
Garanto, se este pleito resultar em sentença condenatória favoravel a você, mandarei que se cumpra! :D
muito bom...
só uma brincadeira: faltou o latim, juridiquês sem latim não é juridiquês... rs.
Postar um comentário