Na esperança de encontrar-me, busquei-me em tudo e todos. Nos olhos que nunca observei, lábios que nunca provei, caixões que nunca repousei, pores-do-sol que nunca assisti, estrelas que nunca vi, ou seja, me procurei numa vida que nunca vivi.
sexta-feira, 6 de março de 2009
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Um comentário:
Embora curto... o texto tem uma profundidade e densidade de conteúdo fascinante...
Esta dialética entre o que vivemos em concreto e o que vivemos por representação é bem interessante...
Penso que no fim tudo é vida... mesmo os nossos sonhos são reais... a diferença é na vividez das experiências... há coisas mais vívidas...
Beijos, parabéns!
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