Eu vou de Peruíbe
Subindo a serra num ônibus ruim
Lembrando do mar lamacento
O meu companheiro na estada aqui
Enquanto eu estive, choveu
A grama está alta e os preços, enormes
O próprio turismo está baixo
Me resta a água e os seus coliformes
Tô sentindo um frio desgraçado,
O ar condicionado não tem regulagem.
A paisagem até que é bonita,
Mas é esquisita a tal da saudade.
Mesmo sem motivo aparente,
A canalha indecente que agora me aperta
Acerta quando se decide
No ano que vem voltar pra Peruibe.
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Um comentário:
O interessante do teu texto, Fordelone, é que tem uma carga de sentimento, não sei se foi só impressão minha, mas vejo que vc consegui passar um pouco de frustração.
Parabéns pela postagem! ;)
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