Todo dia a formiguinha
Trabalha arduamente.
Carrega consigo folha
Do ofício e de papel.
Carrega também areia,
comida e o que mais acode.
Só não carrega amargura,
Pois pesa em demasia;
Muito mais do que aguenta
Com o suor do trabalho.
E seria ato falho,
Tal qual carga bolorenta,
Deixar de escrever poesia
Pra mais bela criatura,
Dando um tempo que não pode
A algo que só permeia
Se para de olhar pro céu
Sonhando com sua escolha:
Unida eternamente
À sua amada rainha.
Por Nelson Fordelone Neto - 06/06/2009 às 04:40AM
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2 comentários:
Admiro as formigas... Carregam 10x o seu proprio peso, tem coragem, disposição, união, e ainda sonham... Quem me dera se os homens seguissem esse exemplo.
E essa Rainha? Deve ser muito feliz ... Certamente.
Estou muito contente por você ter voltado a escrver mais um texto excelente, como sempre!
Eis o motivo pelo qual sou sua fã, abstração.
É... Fordelone, somos,cada vez mais formigas...
Ah! Essa falta de tempo que nos consome! Sem dúvidas, um ato falho não doar o que muitas vezes ja perdemos para o ser que já é dono de um tempo que nem temos.
Como deixar de escrever poesia?
Se eu tivesse o seu brilhantismo, neste momento, redigiria este texto novamente...
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